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3 tendências que aumentam a vulnerabilidade cibernética no setor financeiro

As inovações tecnológicas têm transformado a maneira como instituições financeiras operam, mas também abrem novas portas para ameaças cibernéticas. Como o setor é guardião de dados importantes, os ataques cibernéticos podem ter consequências devastadoras para todos os envolvidos.

Neste artigo, vamos explorar alguma das principais tendências tecnológicas que aumentam a vulnerabilidade cibernética no setor financeiro e como as instituições podem se preparar para essas ameaças.

4,45 milhões

O custo médio global de uma violação de dados em 2023 foi de US$ 4,45 milhões, um aumento de 15% em 3 anos.
Fonte: IBM

1. A nuvem já está enraizada no setor financeiro

Nos últimos anos, a indústria de serviços financeiros tem adotado cada vez mais serviços em nuvem. Essa tendência deve continuar com a adoção e integração adicionais das funções dos provedores de serviços em nuvem, substituindo tecnologias tradicionais para diversos tipos de utilidades como transações, armazenamentos e mais.

De acordo com dados de 2023 da CSA (Cloud Security Alliance), 57% das organizações atualmente utilizam múltiplos provedores de nuvem para suas necessidades de IaaS/PaaS.

Cibercriminosos estão se aproveitando dessa alta dependência das empresas em serviços de nuvem para acessar informações sensíveis, que podem ser roubadas, destruídas ou usadas para obter acesso às redes internas das organizações.

As vulnerabilidades da computação em nuvem incluem configurações de segurança incorretas, acesso irrestrito e a falta de visibilidade da infraestrutura, que podem levar a exposições involuntárias de dados sensíveis. Os ataques de negação de serviço (DoS) são outra preocupação, pois ataques direcionados à infraestrutura de nuvem podem interromper serviços críticos.

Além disso, a dependência de terceiros significa que a segurança dos dados em nuvem depende da robustez das medidas de segurança dos provedores de serviços.

Implementando práticas como configuração segura, monitoramento, detecção e resposta contínuos, criptografia de dados e gerenciamento de acessos e identidades, as instituições podem reduzir significativamente os riscos associados ao uso da nuvem. Essas medidas proativas ajudam a garantir a segurança e a integridade dos dados, mantendo a confiança dos clientes e protegendo os ativos financeiros da organização.

2. 5G e conectividade avançada

A tecnologia 5G está revolucionando o setor financeiro com suas altas velocidades, baixa latência e capacidade para conectar um grande número de dispositivos simultaneamente.

Porém, à medida que as redes 5G se desenvolvem, uma nova vulnerabilidade cibernética também surge. A tecnologia 5G é relativamente nova, mas as previsões indicam que haverá mais de 3,5 bilhões de conexões 5G no mundo todo até 2025.

Também se espera que o 5G esteja em uso por pelo menos mais algumas décadas, até que a tecnologia 6G seja completamente desenvolvida e aderida.

As vulnerabilidades associadas ao 5G incluem o aumento do tráfego de dados, o que aumenta o risco de interceptação. A complexidade da infraestrutura 5G, com mais pontos de acesso e mais dispositivos conectados, pode introduzir novas vulnerabilidades e acessos ilegais às informações sensíveis.

Maiores velocidades de dados possibilitam o lançamento de ataques mais sofisticados, como o DDoS e os ataques man-in-the-middle, onde conexões não seguras são interceptadas por atacantes que se posicionam entre o usuário e o servidor.

Como resultado, é importante considerar o impacto e os novos desafios que o 5G trará e terá na segurança cibernética. Adotar novas tecnologias sem considerações de segurança cibernética pode impactar significativamente a segurança de empresas do setor financeiro, principalmente.

Por isso, uma das primeiras práticas a ser implementada deve ser a de segurança por design, incorporando considerações de segurança desde as primeiras etapas do planejamento e design da rede 5G.

Cada um deve compartilhar a responsabilidade pela conscientização da segurança cibernética do 5G, tomando medidas para remediar vulnerabilidade cibernética e mitigar problemas associados à tecnologia 5G.

As instituições financeiras devem adotar uma abordagem proativa e abrangente para mitigar os riscos associados ao 5G. Implementar criptografia de dados, segmentação de rede, políticas de acesso rigorosas, monitoramento contínuo, segurança de dispositivos conectados, gestão de riscos de terceiros, educação e treinamento, além de auditorias e testes regulares, são medidas essenciais para proteger os dados e operações em um ambiente 5G.

3. Inteligência Artificial e Machine Learning

A inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) estão transformando o setor financeiro de várias maneiras, proporcionando avanços significativos em eficiência, segurança e experiência do cliente.

A IA tem um impacto quantificável sobre as instituições financeiras. Segundo uma pesquisa da Nvidia, quase metade dos participantes afirmou que a IA ajudará a aumentar a receita anual para sua organização em pelo menos 10%. Mais de um terço observou que a IA também ajudará a diminuir os custos anuais em pelo menos 10%.

Os profissionais de serviços financeiros destacaram como a IA melhorou as operações comerciais – particularmente a experiência do cliente (46%), criando eficiências operacionais (35%) e reduzindo o custo total de propriedade (20%).

Por outro lado, a era da IA nos aponta para desafios adicionais de segurança. Iremos presenciar ataques cada vez mais sofisticados e inteligentes alimentados pela tecnologia.

96% dos executivos dizem que a adoção de IA generativa torna provável uma violação de segurança em sua organização nos próximos três anos.

Segundo o State of AI in Financial Services: 2023 Trends

  • Os bancos estão combatendo IA com IA

As instituições financeiras estão utilizando a Inteligência Artificial para combater a vulnerabilidade cibernética. A IA, por exemplo, pode analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões suspeitos e anomalias que possam indicar um ataque. Ou seja, podem monitorar o tráfego de rede, atividades de usuários e transações financeiras, detectando comportamentos incomuns e gerando alertas automáticos.

Trabalhar em conjunto com fornecedores de soluções de IA é outra medida importante para ajudar a fortalecer as defesas e combater a vulnerabilidade cibernética.

  • SOC com IA para endereçar as ameaças mais sofisticadas ao setor financeiro

O SOC CG One, com tecnologia Cyrebro, é o núcleo de segurança cibernética mais avançado e tecnológico do mercado. Ele oferece uma infraestrutura SOC gerenciada inédita e adaptável para o setor financeiro, combinando IA para garantir uma nova geração de detecção e resposta a incidentes.

Utiliza IA para analisar um conjunto massivo de dados de forma mais ágil. Isso inclui atividade de dispositivos, tráfego de rede, nuvem, dados de identidade do usuário, sistemas operacionais, entre outros. A análise baseada em IA garante a interpretação precisa, enquanto o enriquecimento de dados entre clientes fornece um contexto valioso para análises de segurança mais profundas.

Essa abordagem holística da coleta de dados permite que nossa solução identifique ameaças potenciais com eficiência, reduzindo em até 98% o número de alertas falsos positivos para as equipes de segurança.

Além disso, possui monitoramento 24/7 com mais de 120 analistas, permite mitigar qualquer vulnerabilidade cibernéticas e fornece inteligência e caça proativa contra riscos ou possíveis ataques. Tudo isso através de uma plataforma interativa que proporciona visão em tempo real dos seus eventos mais críticos em todas as operações, camadas, redes e sistemas.

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