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9 riscos à segurança de dados de instituições financeiras

Em um cenário de ameaças cibernéticas em constante evolução, a segurança de dados e a preservação da confidencialidade das informações dos clientes tornaram-se prioridade em diversos setores, principalmente no financeiro. O motivo é a quantidade significativa de dados financeiros e informações confidenciais que essas instituições possuem.   

A magnitude e a sofisticação desses ataques têm crescido de forma exponencial. Segundo o relatório do FortiGuard Labs, o Brasil é líder em tentativas de ataques cibernéticos na América Latina, registrando 23 bilhões apenas no primeiro semestre de 2023. 

E tratando de instituições financeiras, segundo dados da Check Point de 2022, as organizações sofreram, em média, 700 tentativas de ataque por semana, que vão desde golpes de phishing até ataques de negação de serviço (DDoS). 

Pensando nisso, separamos alguns riscos e tipos de ataques aos quais as instituições financeiras estão expostas. É crucial compreendê-los para implementar estratégias eficazes de segurança de dados. 

>Leia também: Top 8 tendências de cibersegurança para 2024 

 

1. Vulnerabilidades em aplicações 

Alguns métodos utilizados para a segurança de aplicações, se desatualizados, podem abrir brechas de segurança. A segurança estática, por exemplo, se mostrou inadequada diante da complexidade crescente dos riscos. No cenário atual, existem inúmeras falhas potenciais em diversos pontos do Ciclo de Vida de Desenvolvimento de Software (SDLC), que podem resultar em consequências significativamente mais graves.  

Os custos de não fortalecer a segurança de aplicações contra essas ameaças podem ser exorbitantes, como observado em incidentes tipo o Log4shell e outras vulnerabilidades críticas, além do crescente número de pacotes maliciosos descobertos no popular repositório de código aberto Linux PyPi.

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2. Phishing 

Essa técnica de engenharia social, já amplamente conhecida, visa enganar usuários para que forneçam suas informações confidenciais, por meio de email e mensagens de texto, as quais aparecem de forma legítima, solicitando informações pessoais como dados de cartão de crédito, informações de login, etc. O trabalho remoto, intensificado com a pandemia da COVID-19, aumentou esse tipo de crime.  

3. Malware e Ransomware 

Malware refere-se a variantes de softwares maliciosos, como Worms, Cavalo de Tróia e Spyware, que fornecem acesso não autorizado, ou causam danos a um computador, infectando dispositivos, roubando dados, bloqueando acesso e danificando sistemas. Esses ataques são cada vez mais projetados para contornar métodos de detecção, como antivírus, os quais verificam anexos de arquivos maliciosos. 

Já os ataques de ransomware, em que os criminosos bloqueiam o acesso a dados ou sistemas de uma vítima e exigem um resgate para restaurar o acesso, podem interromper as operações de um banco e resultar na perda permanente de dados valiosos e sensíveis. Nos últimos anos, grupos de ransomware também ampliaram seus ataques para incluir roubo e violação de informações. Isso pode resultar na exposição dos dados financeiros sensíveis dos clientes de um banco na dark web e em penalidades regulatórias para a organização.  

4. Ataques de Negação de Serviço (DDoS) 

Nesse tipo de ataque, cibercriminosos sobrecarregam servidores e redes das instituições financeiras com tráfego massivo, tornando os serviços indisponíveis para usuários legítimos e prejudicando a operação.  

5. Vazamentos internos de dados 

As ameaças também podem emergir de dentro das instituições, com colaboradores mal-intencionados ou negligentes acessando, copiando ou vazando dados confidenciais. Medidas robustas de segurança e conscientização dos funcionários são essenciais para mitigar esse risco. 

6. Vazamentos de dados devido ao uso de IA Generativa 

O emprego de programas de inteligência artificial generativa podem apresentar riscos de vazamentos não intencionais de dados da instituição. Isso porque esses aplicativos podem armazenar informações capturadas com os usuários e usar dados para treinar outros modelos, comprometendo seriamente a confidencialidade. Apesar de ser possível desativar o registro de atividades da conta, os provedores ainda retêm e analisam dados por um período, o que representa uma preocupação significativa, especialmente em setores altamente regulamentados, como o financeiro. Conscientizar os colaboradores sobre os riscos associados a esse modelo é fundamental. 

7. Ameaças persistentes avançadas (APT) 

Esse tipo de ameaça acontece quando um intruso se infiltra em um sistema e permanece nele sem ser detectado, por um longo período. Assim, ele espiona a atividade comercial e rouba dados pessoais, evitando medidas defensivas. 

8. Ataques de injeção de código 

Estes ataques habilmente se aproveitam de brechas nos aplicativos e sistemas, introduzindo códigos maliciosos com o intuito de perpetrar ações prejudiciais. Nesse contexto, os criminosos têm a capacidade de executar comandos não autorizados, acessar dados sensíveis e comprometer a integridade dos sistemas. 

9. Ataques man-in-the-middle 

Nessa situação, o cibercriminoso realiza a interceptação e retransmissão de mensagens entre duas partes, sem o conhecimento ou consentimento delas, visando o roubo de dados. O atacante se insere secretamente no fluxo de dados, podendo ler, modificar ou até mesmo injetar informações maliciosas na comunicação, o que pode levar a diversos tipos de golpes, como a interceptação de senhas, o roubo de informações confidenciais e a manipulação de transações. 

Um exemplo clássico ocorre em redes Wi-Fi não seguras, onde o invasor tem a capacidade de capturar dados, tanto do dispositivo do usuário quanto da própria rede, destacando a vulnerabilidade potencial presente em ambientes desprotegidos. 

 

Elaborar uma estratégia de conformidade regulatória é o primeiro passo para a segurança de dados e sistemas 

A proteção de dados sensíveis dos clientes é um objetivo primordial na maioria das regulamentações, como a LGPD e a 4.658 do Bacen. Essas regulamentações frequentemente exigem determinados controles de segurança, processos e procedimentos destinados a proteger os dados confiados às organizações. 

Desenvolver e implementar uma estratégia de conformidade regulatória pode ser o primeiro passo para proteger os dados e sistemas contra ameaças cibernéticas. Os requisitos regulatórios definem os padrões mínimos de segurança que as instituições financeiras precisam atender e podem servir como base para se proteger contra as ameaças cibernéticas modernas.

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