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Ataques de phishing e ransomware: as ameaças mais comuns no trabalho remoto

Imagine que você está trabalhando de casa, concentrado em suas tarefas, quando recebe um e-mail aparentemente inofensivo do seu chefe pedindo que você atualize suas credenciais de acesso. O e-mail tem a mesma identidade visual da empresa e um link convincente. Sem pensar muito, você clica e digita suas informações. Pronto. Em questão de segundos, um invasor tem acesso ao seu sistema e pode comprometer dados sensíveis da empresa. 

Essa é a realidade dos ataques de phishing e ransomware, que se tornaram cada vez mais frequentes com a popularização do trabalho remoto. Fora do ambiente corporativo protegido, os colaboradores se tornam alvos fáceis para ataques cibernéticos que exploram vulnerabilidades de segurança de acesso. Mas por que essas ameaças são tão perigosas? E como podemos nos proteger delas? 

O que são ataques de phishing?

Os ataques de phishing são uma das armas favoritas dos cibercriminosos. A tática é simples e eficaz: enganar usuários para que revelem informações sigilosas, como senhas e dados financeiros, se passando por entidades confiáveis. Bancos, serviços de e-mail e até mesmo colegas de trabalho são frequentemente usados como “iscas”. 

O formato mais comum é aquele e-mail bem elaborado, que contém um link malicioso ou um anexo infectado. Basta um clique para comprometer todo um sistema. No trabalho remoto, esse risco aumenta, pois os funcionários estão fora da infraestrutura protegida da empresa, conectados a redes menos seguras e sem o suporte imediato das equipes de TI. 

Ransomware: o sequestro digital que pode destruir empresas

Imagine acordar, ligar seu computador e descobrir que todos os seus arquivos estão bloqueados. Para piorar, uma mensagem na tela exige um resgate para liberar os dados. Esse é o pesadelo do ransomware, um tipo de malware que sequestra informações e exige pagamento para devolvê-las. 

E aqui está o problema: mesmo pagando, não há garantia de que os dados serão recuperados. Empresas que adotaram o trabalho remoto sem um plano sólido de segurança se tornaram alvos fáceis desses ataques cibernéticos. O ransomware se espalha por phishing, downloads inseguros ou exploração de vulnerabilidades de segurança de acesso. 

Vetores de ataque mais comuns no trabalho remoto

Os criminosos exploram diversas brechas para atingir profissionais que trabalham fora do escritório. Os principais vetores de ataque incluem: 

  • E-mails: um dos vetores mais utilizados pelos criminosos. As mensagens frequentemente contêm links para sites falsos que coletam credenciais ou anexam arquivos infectados por malware. Em muitos casos, os atacantes utilizam engenharia social para induzir vítimas a agir rapidamente, simulando urgências empresariais, como faturas pendentes ou alteração de senhas.
  • Dispositivos pessoais desprotegidos: como muitos profissionais utilizam seus computadores e celulares pessoais para o trabalho remoto, esses dispositivos acabam se tornando pontos frágeis na segurança corporativa. Sem um antivírus robusto, firewall atualizado ou políticas de segurança bem definidas, os dispositivos podem ser comprometidos sem que o usuário perceba.
  • Redes Wi-Fi inseguras: muitas pessoas trabalham em locais como cafeterias e espaços de coworking, utilizando redes públicas desprotegidas. Cibercriminosos podem interceptar tráfego de dados nessas redes através de ataques man-in-the-middle, capturando credenciais e acessando informações sigilosas da empresa.
  • Uso de senhas fracas e reutilizadas: um erro comum que facilita o acesso dos criminosos às contas corporativas. Senhas previsíveis ou reutilizadas em diferentes serviços aumentam significativamente o risco de comprometimento, especialmente em ataques de credential stuffing, nos quais hackers utilizam credenciais vazadas para acessar outras plataformas.
  • Acesso remoto desprotegido: muitas empresas ainda permitem conexão remota sem autenticação multifator (MFA) ou implementam soluções VPN sem os devidos controles de segurança. Isso cria uma porta de entrada para ataques como brute force, nos quais hackers testam milhares de combinações de senhas até encontrarem a correta. 
  • Softwares desatualizados: a falta de atualização de sistemas operacionais e aplicações abre brechas para exploração de vulnerabilidades conhecidas. Muitas vezes, cibercriminosos exploram essas falhas para obter acesso remoto ou implantar malwares sem a necessidade de interação do usuário. 

Como fortalecer a segurança no trabalho remoto?

As empresas que enxergam a segurança não como um custo extra ou um obstáculo à inovação, mas como um diferencial competitivo, estarão sempre um passo à frente. Para isso, algumas medidas essenciais devem ser adotadas: 

  • Educação e treinamento contínuos: colaboradores bem treinados são a primeira barreira contra os ataques. Simulações regulares de phishing e treinamentos de conscientização sobre engenharia social ajudam a reduzir o risco de incidentes.  
  • Autenticação multifator (MFA): adotar MFA para todos os acessos críticos adiciona uma camada extra de proteção. Mesmo que um atacante obtenha uma senha, ele não conseguirá acessar a conta sem um segundo fator de autenticação.
  • ZTNA (Zero Trust Network Access): diferente das VPNs tradicionais, que oferecem acesso irrestrito à rede da empresa, o ZTNA opera sob o princípio de “nunca confiar, sempre verificar”. Ele garante que usuários só tenham acesso a recursos específicos, reduzindo a superfície de ataque e evitando movimentação lateral dentro da rede corporativa.
  • Gerenciamento de identidade e acesso (IAM): implementar soluções de IAM permite que empresas controlem rigorosamente quem pode acessar quais sistemas e dados, garantindo que apenas usuários autorizados tenham permissão para informações sensíveis.
  • Monitoramento e resposta a ameaças: soluções de segurança como SIEM (Security Information and Event Management) e SOC (Security Operations Center) ajudam a detectar atividades suspeitas e responder rapidamente a possíveis incidentes.
  • Segmentação de rede e controle de acesso baseado em risco: limitar o acesso a sistemas críticos apenas para aqueles que realmente precisam e monitorar o comportamento do usuário em tempo real são práticas fundamentais para mitigar ataques.
  • Backup regular e estratégia de recuperação: manter backups atualizados e armazenados de forma segura garante que, mesmo em caso de ataque de ransomware, os dados possam ser restaurados sem a necessidade de pagar resgates. 

Os ataques de phishing e ransomware não são apenas um problema de TI, mas uma ameaça real ao futuro das empresas e à segurança das informações. A boa notícia é que a proteção está ao nosso alcance.  

Implementar estratégias de segurança robustas, como ZTNA e autenticação multifator, treinar continuamente os colaboradores e adotar uma mentalidade de segurança preventiva são passos essenciais para se manter à frente das ameaças. 

A segurança digital não é um luxo, mas uma necessidade. E, no final das contas, a responsabilidade é de todos nós. Quanto mais preparados estivermos, menores serão as chances de cairmos nas armadilhas digitais que rondam o ambiente remoto de trabalho. 

Dê o próximo passo

Na CG One, estamos comprometidos em proteger seus sistemas e dados oferecendo soluções personalizadas e suporte especializado. Entre em contato conosco para saber mais sobre como podemos ajudá-lo a fortalecer suas defesas cibernéticas e garantir maior segurança para sua organização.   

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