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Novo vírus intercepta transferências via Pix de principais bancos do país para roubar vítimas

Novo vírus intercepta transferências via Pix de principais bancos do país para roubar vítimas

Causado pelo vírus BrasDex, o golpe usa técnicas de phishing para obter acesso a dispositivos e realizar transações sem que os usuários percebam

Um malware surgido entre o final de 2022 e o início de 2023 vem chamando atenção nos últimos dias. Ele foi identificado no sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, o Pix. Seu objetivo é interceptar as transações bancárias entre usuários para conseguir acesso a dados importantes das contas. Causado pelo vírus BrasDex, o malware altera valor e destinatário do pix, além de acessar os dispositivos e as contas bancárias das vítimas. Os bancos afetados foram Nubank, Inter, Bradesco, Itaú, Banco do Brasil, Santander e Caixa Econômica. Segundo a plataforma de prevenção à fraude AllowMe, os golpes aumentaram recentemente. Pelo menos mil já foram realizados.

Como funciona?

O malware permite que os cibercriminosos reconheçam elementos da tela e os dados digitais de um usuário até conseguir fazer o roubo por meio de uma transação que segue a mesma lógica do Pix. Dessa forma, é possível saber, por exemplo, o saldo disponível em uma conta bancária ou os dados de acesso da conta.

Na maioria das vezes infecta os dispositivos por meio de links duvidosos recebidos por e-mail, mensagens de WhatsApp, sites pouco confiáveis e SMS.

De acordo com Fernando Guariento, líder de Professional Services do AllowMe, quando o correntista programa uma transação via Pix, direcionando-a para um de seus contatos, uma nova tela parece carregar, mas trata-se, na verdade, de uma máscara branca. Com isso, o criminoso “consegue alterar os valores e destinatários”. Desse modo, o usuário não percebe que está transferindo para alguém desconhecido. Apenas depois que recebe o comprovante.

Como se proteger de golpes no PIX?

  • Fique atento(a) em relação a mensagens ou ofertas suspeitas que receber de contas desconhecidas;
  • Analise links recebidos antes de clicar;
  • Verifique a procedência dos canais que recebe mensagens;
  • Não baixe aplicativos fora das lojas oficiais (Google Play e Apple Store), porque, para serem disponibilizados nessas lojas, os aplicativos passam por inúmeros filtros de segurança.

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