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E-Ciber: Nova Estratégia Nacional de Cibersegurança é Publicada

O que é a E-ciber e por que ela é um marco na cibersegurança brasileira?

O governo brasileiro acaba de publicar a segunda versão da Estratégia Nacional de Cibersegurança, chamada E-ciber. O documento foi oficialmente divulgado no Diário Oficial da União no dia 5 de agosto de 2025, e promete reformular a forma como o Brasil trata a cibersegurança no setor público, privado e na sociedade como um todo. 

Essa nova diretriz estabelece metas, diretrizes e prioridades para os próximos quatro anos no cenário digital brasileiro. 

Por que a E-ciber 2025 é tão importante?

Com o aumento das ameaças digitais, como ataques ransomware, vazamentos de dados e fraudes em sistemas críticos, o Brasil precisava de uma atualização estratégica urgente. A E-ciber surge como resposta a esse cenário crescente de riscos cibernéticos, trazendo um olhar mais maduro, estruturado e integrado à cibersegurança nacional. 

Principais mudanças trazidas pela E-ciber

  1. Integração entre setores

A E-ciber propõe maior colaboração entre governo, setor privado, academia e sociedade civil, visando uma resposta coordenada a incidentes e políticas preventivas mais eficazes. 

  1. Criação de uma estrutura de governança em cibersegurança

O documento determina o fortalecimento de órgãos como o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e propõe a criação de novos comitês e redes de resposta a incidentes cibernéticos (CSIRTs), alinhados com padrões internacionais. 

  1. Capacitação e educação em cibersegurança

A nova estratégia nacional prevê ações robustas de capacitação profissional e campanhas de conscientização para todos os níveis — do usuário comum aos altos executivos. 

  1. Incentivo à pesquisa, inovação e indústria nacional

A E-ciber reforça a necessidade de fomentar a produção nacional de soluções de cibersegurança, estimulando startups, universidades e centros de pesquisa a desenvolverem tecnologias seguras e competitivas. 

Como a E-ciber impacta empresas e profissionais de TI?

Para quem atua com segurança da informação, gestão de risco ou infraestrutura de TI, a E-ciber representa uma mudança de paradigma. É provável que as empresas tenham de se adaptar para: 

  • Aderir a novas normas e recomendações do governo; 
  • Revisar suas políticas internas de segurança; 
  • Investir em treinamentos e capacitação contínua; 
    • Estabelecer planos de resposta a incidentes alinhados com diretrizes nacionais. 

A E-ciber marca um novo capítulo na cibersegurança brasileira.

Com a publicação da nova estratégia E-ciber, o Brasil entra em uma nova fase de maturidade digital e proteção cibernética. Empresas, profissionais e instituições devem se adaptar rapidamente, pois a cibersegurança deixou de ser uma escolha e passou a ser uma prioridade nacional. 
 
A E-ciber não é apenas uma diretriz burocrática. Ela é um chamado à ação para que o Brasil finalmente adote uma postura proativa e resiliente em cibersegurança, alinhando-se às melhores práticas globais.

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