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Insights valiosos para ajudar a proteger o seu negócio.

O que aprendemos com o maior ataque já registrado ao sistema bancário brasileiro? Segurança não é gasto. É estratégia.

O caso recente mostra que investir em prevenção é sempre mais barato do que reagir após o dano.

Mesmo sem todos os detalhes públicos, é possível identificar falhas clássicas que permitiram o sucesso do ataque: uma violação de confiança, processos e tecnologia dentro de uma estrutura crítica.

E isso nos leva a uma pergunta que todas as lideranças precisam fazer agora: 

O que falhou? E, principalmente, sua empresa seria capaz de perceber e reagir a tempo?

Os aprendizados que não podemos ignorar

A essa altura, não se trata mais de imaginar se sua empresa será atacada. A pergunta real é quando, como e com qual impacto. E nesse caso, algumas falhas clássicas voltaram a se repetir — com consequências inéditas:

1. Acesso privilegiado e centralizado: o cavalo de Troia do século XXI

Em um ambiente crítico, bastou um ponto mal segmentado para que o invasor tivesse acesso a transações financeiras de alto valor. É o efeito dominó de um único elo fraco em um ecossistema digital interconectado.

2. Ausência de automação para detectar anomalias

Transações fora de padrão ocorreram sem qualquer alarme, questionamento ou bloqueio. Sem algoritmos de correlação, limites inteligentes e análise de comportamento, anomalias passam a parecer “normais”.

3. Falta de um SOC atuante e integrado

Enquanto os ataques se desenrolavam, não havia monitoramento 24/7 com capacidade de detectar, conter e responder em tempo real. Um atraso de horas pode significar milhões — ou bilhões — em prejuízos.

Há caminhos claros e viáveis para adotar uma postura realmente estratégica frente aos riscos cibernéticos. E não se trata de investir mais. Trata-se de investir certo.

Aqui estão os quatro pilares fundamentais adotados por organizações resilientes:

1. Monitoramento contínuo com SOC 24/7 baseado em IA

O SOC alia inteligência artificial e expertise humana para detectar ataques em tempo real, correlacionar eventos de forma inteligente e caçar ameaças ativamente antes que causem danos.

Resultado: redução de até 98% dos falsos positivos e tempo de resposta 10x mais ágil.

2. Zero Trust e ZTNA: acesso mínimo, controle máximo

Abandonar o modelo tradicional de VPN e implementar uma arquitetura baseada em Zero Trust Network Access garante que ninguém, nem mesmo um colaborador legítimo, tenha acesso além do necessário.

Isso reduz drasticamente o movimento lateral de invasores dentro da rede.

3. Painel unificado de exposição a riscos

Ao invés de múltiplas ferramentas isoladas, escolha apenas uma plataforma com uma visão centralizada da sua superfície de ataque. Vulnerabilidades,

comportamentos suspeitos e alertas críticos são priorizados com base no impacto real.

Decisões são tomadas com base em dados e não em achismos.

4. Avaliação de maturidade com base no NIST

Antes de comprar novas soluções, você precisa saber quais lacunas devem ser resolvidas primeiro. Por isso, oferecemos uma avaliação gratuita com base no framework NIST, que orienta empresas em cinco pilares: identificar, proteger, detectar, responder e recuperar.

O resultado? Um roadmap sob medida para evoluir a maturidade cibernética com foco estratégico.

Segurança digital não é custo. É blindagem da sua reputação, dos seus ativos e da sua continuidade.

Este ataque bilionário não foi apenas um caso isolado. Ele foi um alerta. Foi o lembrete de que cibersegurança não é responsabilidade só da TI. É uma pauta de negócios. E precisa ser encarada com a mesma prioridade que finanças, operação e inovação.

Se sua empresa ainda não tem visibilidade completa, nem um plano estruturado de defesa, esse é o melhor momento para agir — antes que seja tarde.

Conheça como nosso SOC com IA pode apoiar sua organização.

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