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Redes acadêmicas podem ser mais vulneráveis do que as corporativas

A transformação digital abriu um novo leque de possibilidades para as instituições de ensino – mas também aumentou sua vulnerabilidade aos cibercriminosos. Só no primeiro semestre do último ano, o setor de educação foi alvo de 13% das violações de dados, gerando o comprometimento de cerca de 32 milhões de registros e exigindo grande empenho do pessoal que cuida da segurança da informação na gestão escolar.

Além do conteúdo intelectual, escolas e universidades armazenam diversos dados sobre seus alunos, pais e da própria equipe, incluindo informações de identificação pessoal e dados financeiros.  Esses registros são bastante atraentes para hackers, que podem comercializar ou utilizar estas informações para roubo de identidade e fraude.

A grande questão é que, mesmo com todos estes riscos à segurança da informação na gestão escolar, estas instituições também estão enfrentando demandas por maior capacidade digital de alunos e professores.

Por sorte, o mercado oferece uma série de soluções tecnológicas preparadas para garantir a segurança do ambiente digital para alunos, pais e educadores e ainda ampliar o potencial pedagógico de cada instituição.

Entenda melhor o cenário atual e como combater o problema, com a leitura deste artigo.

Principais ameaças à segurança da informação na gestão escolar

As instituições de ensino – como as escolas de educação infantil, ensino fundamental e médio, bem como as universidades – contam com uma arquitetura de TI bastante complexa e distribuída.

Por conta da natureza de suas atividades, e a diversidade de público que atendem, disponibilizam ambientes virtuais diversos – e todos precisam estar permanentemente disponíveis e seguros, independentemente do nível de criticidade de cada um.

Um bom exemplo está na área administrativa, cujo acesso deve ser vetado para alunos, educadores e visitantes.

Em contrapartida, outros ambientes – como bibliotecas e laboratórios – foram feitos para estimular a troca de informações e ideias, contando com um grande fluxo de visitantes acessando o sistema.

Esses ambientes oferecem uma margem maior de risco justamente por conta do comportamento (intencional ou não) dos usuários. O uso de dispositivos USB, notebooks, smartphones e tablets podem trazer riscos severos – como contaminação por malwares, danos em equipamentos e ferramentas.

Outro problema está nas brechas de sistema, que podem facilitar o roubo ou alteração de informações confidenciais, entre elas:

  • Dados administrativos;
  • Dados financeiros;
  • Histórico de alunos;
  • Resultados de pesquisas e trabalhos acadêmicos, entre outras informações acadêmicas importantes.

Em ambientes com grande fluxo e pouco controle dos hábitos dos usuários é preciso contar com o suporte de dispositivos tecnológicos que permitam fornecer o acesso sem deixar de lado a segurança.

É preciso, ainda, contar com a conscientização dos usuários quanto à forma segura e ética de utilizar todas as informações disponíveis, responsabilizando-os individualmente pelo acesso efetuado.

Assim, a instituição de ensino fica protegida contra malwares e outros riscos, bem como o uso inadequado das ferramentas – com plena segurança da informação na gestão escolar.

Segurança da informação na gestão escolar é uma preocupação global

Ataques cibernéticos que visam instituições de ensino infelizmente podem ser observados em todo o mundo. As universidades chinesas

De acordo com um estudo, as universidades chinesas foram responsáveis por 40% dos casos mais graves de ameaça cibernética.

Um dos casos de maior gravidade foram os ataques de ransomware global envolvendo o malware Wannacry em 2017. O ataque, que bloqueou arquivos de usuários e exigiu um resgate, aconteceu na véspera da apresentação das teses finais do ano acadêmico nas universidades chinesas.

Mas existem outros riscos dentro do ambiente educacional que podem ocasionar sérios danos. É o caso, por exemplo, do uso da rede para compartilhar conteúdos preconceituosos ou para a prática de cyberbullying – não podendo comprovar o autor, o estabelecimento de ensino pode ser responsabilizado, sofrendo prejuízos financeiros e de imagem.

Por motivos óbvios, acredita-se que as instituições mais visadas são aquelas que não possuem boas práticas de segurança – postura que precisa ser revista porque estabelecimentos de ensino, da mesma forma que qualquer organização que use recursos tecnológicos, precisam manter sistemas, dados e pessoas protegidos.

Como proteger a segurança da informação na gestão escolar

Não há segredo aqui: a segurança da informação nas instituições de ensino está totalmente ligada a um investimento em treinamento de pessoal, uma política eficaz de processos de segurança e ferramentas tecnológicas específicas para o setor.

Ao unir a tecnologia com processos eficazes e definidos, estudos constantes de vulnerabilidades e o envolvimento completo de toda a equipe, sua instituição de ensino terá a proteção necessária para promover a troca de ideias, sem comprometer a segurança de dados ou pessoas.

Como você pode ver, temos muito a falar sobre segurança da informação na gestão escolar. Por isso acompanhe as publicações no blog da Compugraf para saber cada vez mais.

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