Compugraf almeja amplitude nacional e busca alavancar novos setores
Empresa provedora de soluções de cibersegurança prospecta novidades para o portfólio e tendências em eventos do segmento.
Que o setor de cibersegurança está em constante crescimento não é novidade. Segundo o Relatório de Seguros Contra Ciberataques Como otimizar a alocação de capital e mitigar riscos do sistema de informação, da Bravo Research, para o ano de 2023, mais de US$10 bilhões devem ser investidos por empresas e corporações no segmento de responsabilidade cibernética. Essa marca faz com que as companhias provedoras de soluções e serviços voltados para a segurança digital desenvolvam cada vez mais ferramentas que visam impedir ataques e buscam proteger dados valiosos das empresas que contratam esse tipo de serviço.
Visando novas parcerias e contratações, a Compugraf, provedora de soluções em Cyber Security, privacidade de dados e compliance das principais empresas brasileiras, almeja conquistar esse e novos mercados em 2023. Especialista em serviços de GRC e ESG, a companhia busca, junto de suas parceiras, impulsionar as soluções de cibersegurança no Brasil, país que ocupa o segundo lugar no ranking dos maiores alvos de ciberataques no mundo.
Com sede localizada na cidade de São Paulo, assim como a maioria de seus clientes, a empresa adicionou três novos parceiros ao seu portfólio, Checkmarx, Netskope e Proofpoint, e a pretensão para 2023 é ampliar sua capacidade em nível nacional. “A ampliação do portfólio e a expansão nacional são fatores que auxiliam na prospecção de novas soluções aos nossos clientes. O cenário está em constante mudança e estarmos atualizados é imprescindível para alcançarmos mercados que sejam mais rentáveis e investirmos em nossos projetos”, afirma Carlos Giliarde, diretor da Compugraf.
O que os executivos dizem
Segundo o executivo, as empresas brasileiras estão aumentando seu nível de maturidade e investindo cada vez mais em segurança e privacidade. “Estamos acompanhando que a necessidade do mercado hoje se concentra em mão de obra qualificada. O mercado de segurança vive um apagão de profissionais ao mesmo tempo que vem crescendo a quantidade de ataques e ferramentas especializadas. Portanto, investir em uma equipe interna sólida e eficaz é a melhor estratégia para seguirmos oferecendo um atendimento assertivo e indispensável”, pontua. Em meio à onda de demissões em massa e lay off em diversos setores da economia, a empresa fechou janeiro de 2023 com 150 funcionários, contabilizando um crescimento de 8% em relação a 2022.
“Diante deste cenário, dois pontos devem ser levados em consideração. O primeiro é que as empresas não conseguem contratar e manter profissionais, ou não conseguem mantê-los com conhecimentos atualizados. E o segundo é que está cada vez mais complexo gerenciar várias soluções com a escassez de profissionais. Com isso, há o aumento da procura de soluções como serviço”, ressalta Giliarde.
Tendências e parcerias que geram valor
Dentre as parcerias firmadas pela Compugraf nos últimos meses, uma que se destaca na prospecção de soluções para o mercado de cibersegurança brasileiro é a associação com a Proofpoint, marca que ajuda organizações do mundo inteiro, incluindo 75% das corporações da Fortune 100. O trabalho conjunto ajuda a criar proteções contra ondas de spam, roubos de credenciais e, majoritariamente, ataques de phishing, uma das ameaças que vêm crescendo ao longo dos anos e merece atenção em 2023.
Além disso, presentes por meio da participação em eventos e parcerias estratégicas em Israel, berço da cibersegurança, especialistas da Compugraf destacam, dentre outras tendências para 2023, o gerenciamento da segurança em cloud, devido ao aumento do uso da tecnologia. Em 2022 o uso de aplicativos de armazenamento em nuvem cresceu 35% nas empresas e 79% admitem que utilizam esses serviços para criar, compartilhar ou armazenar dados. O relatório foi feito pela Netskope, empresa líder em Security Service Edge (SSE), um conjunto de serviços de segurança que permite uma arquitetura SASE (Security Access Service Edge) bem-sucedida e que oferece uma plataforma protetiva nativa em nuvem, sendo também é uma das parceiras da Compugraf.
Diante desse cenário, somado às vulnerabilidades presentes nessas tecnologias, a companhia de cibersegurança vê na associação com a Netskope uma oportunidade para ampliar seu portfólio, visando um atendimento mais assertivo aos clientes que utilizam determinadas plataformas como principal meio de armazenamento e troca de informações.